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Xbox Brasil conversa sobre Diversidade e Inclusão em mesa redonda com Canaltech


Em Xbox, acreditamos no poder dos jogos para unir as pessoas, cultivar alegria, criatividade e trabalho em equipe. Estamos comprometidos em construir uma comunidade onde todos são bem-vindos para jogar, e uma maneira de fazer isso é apoiando e amplificando as vozes de comunidades nos jogos. Como fazemos isso com atividades que celebram as comunidades de jogadores composto por MulheresPessoas Com Deficiência (PCD), pessoas LGBTQIA+Povo Negro e Povos Indígenas.  

Em parceria com o Canaltech, portal de notícias de tecnologia e games, Xbox Brasil realizou uma mesa redonda com convidadas representando diversas áreas para falar do tema, “Quando todos jogam, todos ganham: Diversidade e Inclusão nos jogos”. 


Diversidade e Inclusão em pauta  


A mesa redonda foi comandada por Bruna Penilhas, editora-chefe de games e apresentadora do Canaltech, com participação de Alessandra Koster, Gerente de Categoria Xbox Sênior, Gerente de Negócios e Cross-Pilar de D&I na Microsoft e teve como convidadas Andreza Delgado, influenciadora e co-criadora e diretora criativa do PerifaconIsabelle Utsch, streamer que trabalha com acessibilidade como UX Accessibility Researcher e Tainá Felix, desenvolvedora da Game e Arte, focada em apresentar a perspectiva do pensamento colonial e da representatividade negra nos jogos.  

O debate abordou os mais diversos tópicos quando o assunto é diversidade e acessibilidade, sejam eles dentro dos jogos com representações de histórias e personagens que trazem identificação para os mais diversos grupos, até presença nas equipes de desenvolvimento e comunidades de jogadores e criadores de conteúdo para trazer mais representatividade.   

Alessandra Koster reforçou a importância de uma sociedade que admite sua diversidade enriquecendo mais experiências e buscando mais formas de todos jogarem. “A gente faz uma troca de pensamentos, uma troca de socialização, de energia e experiências cada vez maior, e é isso que a gente busca. Então jogar os jogos, qualquer que seja, onde quiser, com quem quiser e da forma que quiser, é o que mais queremos expandir no conceito de Microsoft”. 

Nos últimos anos, tanto nos jogos quanto fora deles, cada vez mais as pessoas estão reivindicando por mais representatividade e inclusão. Como explica a desenvolvedora Tainá Félix, “a diversidade e a inclusão não são apenas uma postura, elas precisam ser também uma ação. É importante que a gente se posicione, mas é preciso que essas ideias e essas falas se transformem concretamente em ações porque se não ficamos no mundo mágico das falas.”  

É possível ver esse resultado em números como apresenta a Pesquisa Game Brasil 2022, em que 51% dos jogadores entrevistados se identificam como mulheres e 49,4% dos jogadores se identificam como pardos ou negros. “Isso [a mesa redonda] que está acontecendo é um efeito dessas mudanças ao longo dos anos” reforça Andreza Delgado.  


Acessibilidade em jogo  


Quando o assunto é acessibilidade, Belle Utsch explicou de forma didática que “acessibilidade é aquilo que torna possível” e apresentou como os jogos se transformaram em uma ferramenta importante de comunicação e diversão para PCD através de recursos como o bate-papo, modo multiplayer online e cooperativo. “A gente [pessoas com deficiência] já viveu o isolamento antes da pandemia, muitas pessoas PCD não conseguem sair de casa por conta da mobilidade. Então, o videogame traz uma questão social muito grande”.  

Além dos diversos recursos para classificar jogos mais inclusivos como filtros de cor, configurações de áudio e etiquetas de recursos de acessibilidade, temos o Controle Adaptável Xbox, que funciona sem fio e dá aos jogadores com mobilidade limitada uma forma fácil e rápida para aproveitar seus jogos, removendo barreiras. “Com este controle é possível colocar outras coisas para ter melhor jogabilidade seja jogando usando o cotovelo, ou o queixo. Dar opção é sempre o melhor resultado”. diz Belle Utsch.  

Alessandra Koster explica que a criação do controle teve uma participação constante da comunidade PCD através de feedbacks e depoimentos, dando assim a chance de criar um controle versátil e personalizável para cada tipo de necessidade. “A gente ouviu bastante a comunidade, para trazermos um controle de uma forma inclusiva e que abraça todos os jogadores que querem ter acesso aos games de Xbox.”  

Outro recurso que traz mais opções aos jogadores é o Xbox Cloud Gaming como forma de garantir que todos possam se divertir com os jogos que quiserem, onde e com quem quiserem. Nele, é possível jogar diversos títulos pela nuvem que tenham suporte para Xbox Series X|S, Xbox One, Windows 10 e superiores, dispositivos iOS e Android – e recentemente adicionado nas Smart TVs Samsung.  

Para Tainá Félix, o Xbox Cloud Gaming pode ser uma opção acessível para rodar jogos em celulares menos potentes, apresentando títulos que antes eram exclusivos de consoles e computadores para um novo público. “Trazer jogos dessas plataformas [PC e console], que antes eram consideradas exclusivas para celular é de fato transformar em uma mídia popular. É uma ação efetiva e concreta”.  

Já Andreza destacou como isso pode ampliar e fortalecer novas comunidades. “Eu acho que quanto mais acesso e mais diferentes jogos lançados em diferentes plataformas e dispositivos, mais forte a comunidade fica. E quando temos uma comunidade forte, conseguimos reivindicar para o mercado. Cada vez mais a gente vai se desconstruir e aumentar o espaço para todo mundo.”   

Acompanhe todos esses diálogos enriquecedores no vídeo abaixo: 

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