Pega Essa Crítica: O Lendário cão guerreiro
Há Algum tempo, e deixando todos mais felizes com isso, desenhos / animações são reconhecidos obras culturais para todos! não apenas para crianças ( com raras exceções de pessoas que ainda acham que é só para criança ).
Claro que nessas obras, muitas informações, referencias acabam passando despercebido pelas crianças, em uma camada mais superficial, mas essas animações
abordam temos sensíveis, delicados e ate polêmicos nas “entre linhas” ou de forma subliminar.
Nesse filme a mensagem que me passou, é que é uma sátira, a xenofobia asiática, na ficção “um cachorro não pode ser um samurai” na realidade “uma pessoa negra ou latina não pode ser um samurai” o filme tenta quebrar estereótipos, de que todos somos iguais, quando temos a oportunidade de mostrar nosso valor! e uma mensagem clara com o racismo e a xenofobia.
Apesar de abordar esse tema forte / delicado como preconceito racial, o filme tem foca a mensagem no primeiro ato, nos outros aborda as lições de moral, e o valor e evolução do heroi ( Rank ) pela sua aceitação e transformação em guerreiro herói.
O Lendário Cão Guerreiro (Paws Of Fury: The Legend Of Hank), a princípio iria estrear somente no serviço de streaming do Paramount Plus. Onde foi anunciado, mas voltaram atrás agora sendo lançado nos cinemas de todo Brasil, o que não deixa de ser mais empolgante.produzida pela parceria da Nickelodeon Movies, Align, Aniventure e GFM Animation traz uma bom trabalho no que se diz respeito a animação fluida, boa ambientação e bons efeito sonoros.
Hank é um cachorro muito desajeitado e sem nem uma habilidade que sonha em se tornar um grande guerreiro samurai.
Ele chega à cidade felina de Kakamucho com esse objetivo, mas só encontra o desdém e preconceito dos gatos, que simplesmente odeiam cães. Sua esperança esbarra na figura de Jimbo, um antigo samurai que se aposentou depois de ter passado uma enorme vergonha em serviço.
Preparado ou não, ele terá que defender a cidade de um malvado vilão chamado Ika Chu.
Nessa obra temos a famosa “quebra da quarta parede” ( que significa romper a divisão e propiciar uma interação entre espectador e o personagem na tela) e personagens carismáticos com a clássica “jornada do herói” um cachorro fracassado, em uma vila de gatos, que sofre preconceito, que tem a oportunidade de mostrar seu valor, sua força para salvar os inocentes.
Tendo o chamado para a aventura e seguindo com o treinamento com o personagem Jimbo, ate se tornar um forte samurai. A historia tem vários momentos engraçados e emocionantes, visualmente a animação computadorizada e bem feita, quando a animação aparece algum “flashback” o estilo de animação muda de estilo para dar um charme.
Existem algumas músicas cantadas no filme mas somente a de abertura foi localizada para português.
Um ponto forte da obra é a dublagem, ela está muito boa feita pela ( Unidub de Wendel Bezerra) Com os destaques para Paulo Vieira fazendo Hank ( que combinou muito a voz, por ter um tom de voz na minha opinião mais melancólico.
Ary Fontoura no papel do Xogum ( que fez um excelente trabalho com um tom de voz único e Deborah Secco como Yuki ( que teve poucas falas em comparado aos outros personagens ) Yuki é uma garotinha super ativa, a primeira amiga de Hank na cidade, com grande potencial para se tornar uma samurai, mas que sonha em um dia se tornar Xogum.
O filme conta com 85 minutos (Mais os pós créditos) O tempo de duração nos envolveu em diversas emoções e aventuras, junto com gargalhas, no final tem emoção também que com certeza vai agradar crianças e adultos e trazer reflexão também, somos todos iguais e temos que ter a mesma oportunidades!
O Lendário Cão Guerreiro estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros em 25 de agosto de 2022.