PEGA ESSA CRÍTICA: MEGATUBARÃO 2 (2023)
Entregando puro entretenimento, o 1° filme faturou bem nas bilheterias e garantiu uma sequência que chega aos cinemas hoje (03). E apesar da tentar fazer de Megatubarão 2 um grande show, a produção o torna inferior e ainda mais exagerado, não precisava se levar tão a sério, afinal a galhofa o salva!
Os cientistas líderes de uma pesquisa exploratória sobre o oceano vivem um verdadeiro caos quando uma operação de mineração ameaça sua missão e os joga em uma batalha de alto risco pela sobrevivência. Para vencer tubarões e criaturas imensas, além do maior predador já visto, eles contarão com a ajuda de Jonas, que já tem experiência.
A direção de Ben Wheatley é genérica ao extremo, a sua condução narrativa não fortalece um roteiro que não sabe de fato no que focar. O enredo demora para engatar, o foco nos humanos é tão grande que os tubarões são detalhes de tão “pequenos”, aliás a trama parece só lembrar de utilizá-los no final.
Jason Statham é maior que a grande ameaça e rouba o filme para si, todos os holofotes são dele, que apesar de fazer o mesmo de sempre, garante a torcida pelo seu carisma. Seu tempo de tela é compartilhado com Shuya Sophia Cai e Wu Jing que são modestos dentro do que seus personagens exigiam.
No elenco ainda temos Cliff Curtis, Page Kennedy, Kiran Sonia Sawar, Sergio Peris-Mench, Skyler Samuels, Melissanthi Mahut, e Sienna Guillory vivendo clássicos estereótipos que nos fazem torcer pelos tubarões. A ameaça dos demora a chegar, mas garante bons momentos de caos, mentiras e diversão.
Os efeitos visuais entregam visuais decentes e realistas, o CGI é bastante crível e realista, funcionam muito bem na maior parte da produção. O tom não se adequa à proposta, o drama não se encaixa e o humor soa forçado demais em situações que pedem outras emoções.
A ambientação do oceano causa tensão pela situação e não pela atmosfera criada, a violência contida em prol de uma classificação menor resulta numa falta de impacto que afeta o longa. A trilha sonora faz escolhas legais e apesar de não marcar, acaba agradando.
Portanto, Megatubarão 2 deveria ter focado mais no exagero dos tubarões e não dos humanos! Com um enredo que dá voltas até engatar, o longa só diverte de fato quando abraça no 3° ato toda a sua falta de senso com a realidade e se entrega ao exagero total. Assistam e tirem suas próprias conclusões.