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PEGA ESSA CRÍTICA – LIGHTYEAR

No dia 8 de junho assistimos a “Lightyear” a nova animação americana de ficção cientifica produzida por Pixar + Disney e que estreia dia 16 de junho nos cinemas e já vou avisando que quero um Sox pra mim.

Lightyear é dirigido por Angus MacLane, que foi o co-diretor de Procurando Dory e de curtas como BURN-E  e Toy Story. No enredo do filme, o lendário Guardião do Espaço é abandonado em um planeta hostil a 4,2 milhoões de anos-luz da Terra ao lado de sua comandante e sua equipe. Enquanto Buzz tenta encontrar o caminho de volta para casa através do espaço e do tempo. Nessa jornada, ele é acompanhado por um grupo de recrutas ambiciosos e seu charmoso gato robô, Sox. As coisas começam a ficar complicadas com a chegada de Zurg e seu exército de robôs malignos.

Antes de tudo é importante reforçar que a animação Lightyear não é uma sequência de Toy Story e sim um spin-off. A animação conta a história de origem do Buzz Lightyear – o herói que inspirou o brinquedo de Andy – apresentando o lendário patrulheiro espacial. Para entender melhor, a animação é um filme que existe dentro do universo de Toy Story, ou seja, um filme dentro do filme. Contanto que no início da animação começa com o seguinte letreiro na tela “Em 1995, Andy ganhou um boneco de Buzz Lightyear de aniversario, ele veio de seu filme favorito, este é o filme que ele viu”.

Confesso que quando fui assistir estava com grandes expectativas e posso afirmar que elas foram supridas. Eu achei o roteiro bem cativante, tem uma história que viaja por diversas emoções, em certos momentos você se vê pegando um lencinho e em outros dando muitas risadas.

Visualmente o filme é lindo, tem um gráfico bem realista que dá gosto de assistir numa telona.

Além disso eu me surpreendi positivamente com a dublagem brasileira, confesso que estava esperando assistir legendado para ouvir a dublagem original americana com o Chris Evans, mas acabou sendo com a dublagem do Brasil e de certo modo fiquei feliz pois estava curiosa para saber como seria a Dublagem de Marcos Mion fazendo o Buzz, e pode acreditar ele mandou muito bem! Estavam surgindo muitos boatos de críticas com a escolha do Marcos Mion ao invés do Guilherme Briggs (dublador de Buzz nos filme Toy Story) mas o que muitos ainda não entenderam é que são personagens diferentes, em Lightyear é a história do Buzz como pessoa e em Toy Story é o personagem boneco, ou seja, realmente faz sentindo serem vozes diferentes. Além do Marcos Mion na dublagem brasileira, temos nomes como: Adriana Pissardini, César Marchetti, Flora Paulita, Henrique Reis e Lucinha.

A trilha sonora conta com criação do premiado e compositor Michael Giacchino, que escreveu a música dos filmes “O Batman” “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, além de ter ganhado vários prêmios com a trilha de “Up – Altas Aventuras”, e realmente está muito boa!

Confesso que fiquei apaixonada pelos personagens Sox que é o gatinho robô que foi criado para alegrar o Buzz, Alisha que é a melhor amiga e comandante de Buzz e Izzy que é a Líder da patrulha zap júnior e neta de Alisha.

E claro que eu não poderia deixar de comentar um fato significativo nesta animação que é sobre o primeiro beijo gay e a construção de uma família homoafetiva na história da Pixar que é protagonizado entre Alisha (melhor amiga de Buzz e Comandante) e sua esposa. Tudo foi abordado de forma sutil e respeitosa, eu achei lindo, de grande representatividade e importância!

Por fim, o filme está realmente incrível e lindo, quem é fã das animações de Pixar e Disney, tenho certeza de que irão amar!

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