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PEGA ESSA CRÍTICA: INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO (2023)

Na última sexta (23) rolou cabine com o retorno do arqueólogo mais famoso do cinema em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, o quinto e último capítulo da saga que chega hoje nos cinemas! Se mostrando carente de ideias, o longa é sustentado por velhas ideias que deram certo tantas vezes, e acerta de novo.

O lendário Indiana Jones encontra-se próximo da aposentadoria, e luta para se encaixar num mundo que parece tê-lo superado. Mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indy deve colocar seu chapéu e pegar o chicote mais uma vez para garantir que uma poderosa Relíquia não caia em mãos erradas.

A direção de James Mangold é pomposa pra não dizer que é fraca de novidades já que apesar de apostar numa condução segura, a narrativa tem mais triunfos à grandes falhas. O roteiro se mostra estruturado nos dois primeiros atos, e se perde bastante no ato final cheio de ideias confusas e decisões fracas.

Harrison Ford aparece extremamente bem disposto e cheio de carisma em tela, ele vive o Indiana Jones com êxito em uma despedida honrosa. E Phoebe Waller-Bridge pode dividir o público com uma personagem intensa e dúbia, mas forma a dupla quimicamente acertada com Ford onde Ethann Isidore fica de reserva.

A presença de Mads Mikkelsen pode dar vigor e imponência ao papel do vilão, mas tampouco marcará nem mesmo a saga pela superficialidade e falta de maior influência do papel na trama. Ainda temos no elenco Antonio Banderas, John Rhys-Davies, Boyd Holbrook, e Tony Jones que entregam boas atuações.

O CGI de rejuvenescimento da estrela principal varia de qualidade numa boa sequência inicial, mas se garante na funcionalidade e realismo nos demais momentos. A direção de arte não soa tão carregada e oferece a ambientação esperada sem surpresas, é apenas ok.

A ação é realmente divertida e bem coesa sem pelar para a grandiosidade, as lutas bem coreografadas e a emoção gerada pela fabulosa trilha sonora são a garantia do sucesso. As músicas dão o tom que a obra necessitava e agradam com novas e velhas composições.

Logo, Indiana Jones e a Relíquia do Destino não justifica a volta de Indy, mas encerra seu legado muito bem! Com uma aventura nem tão épica e usando da essência da saga numa fórmula eficaz, a produção empolga graças aos acertos que se sobressaem aos erros. Assistam e tirem suas próprias conclusões.

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