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PEGA ESSA CRÍTICA – ELVIS

No dia 6 de Julho marcamos presença na cabine de Elvis. E pra comemorar o Dia Mundial do Rock que foi ontem, dia 13 de Julho, iremos falar sobre essa obra do audiovisual criada pela WB e que estreia hoje dia 14 de Julho em todos os cinemas.

Elvis é dirigido por Baz Luhrmann e é um filme musical biográfico. O filme explora a vida e a música de Elvis Presley (Austin Butler), visto através do prisma de sua complicada relação com seu enigmático empresário, o coronel Tom Parker (Tom Hanks). A história investiga a complexa dinâmica entre Presley e Parker ao longo de 20 anos, desde a ascensão de Presley à fama até seu estrelato sem precedentes, tendo como pano de fundo a paisagem cultural em evolução e a perda da inocência na América. No centro dessa jornada está uma das pessoas mais importantes e influentes na vida de Elvis, Priscilla Presley.

O filme tem um corte original de 4 horas mas o corte final escolhido para ser lançado aos cinemas é de 2 horas e 40 minutos. Há boatos de que irão lançar a versão estendida em breve e estamos na torcida por isso.

Eu confesso que quando fui assistir já imaginava que poderia ser um filme bom, mas fui extremamente surpreendida porque está um grande espetáculo, não é atoa que temos Baz como diretor.

Apesar do tempo longo, eu não senti, achei que passou rápido demais pois você se vê imerso em tantos altos e baixos além de ser um musical super envolvente. Há quem não goste dos exageros de Baz Luhrmann e pode até sentir o tempo longo durante o filme, mas eu amei!

Falando em musical, eu não consegui enxergar esse filme como uma cinebiografia mas sim apenas como um musical. Apesar de ter abordado muitos temas, eu senti que alguns faltaram um pouco mais de profundidade, algumas cenas poderiam ter tido mais ênfase, mas como contar 42 anos em 2 horas e 40 minutos né?! Talvez seja compreensivo por isso irei aguardar ansiosamente a versão longa. Apesar disto, gostei muito do modo como abordaram o fanatismo que as pessoas tinham com Elvis e o destaque que deram ao mostrar como a música e a cultura negras influenciaram seu gosto musical e até seu jeito de dançar. Aparecem no longa artistas negros como Big Mama Thornton (Shonka Dukureh), que cantou a versão original de Hound Dog, Little Richard (Alton Mason), Sister Rosetta Tharpe (Yola), que usou a guitarra elétrica de maneira revolucionária, Arthur Crudup (Gary Clark Jr.), que gravou That’s All Right, e B.B. King (Kelvin Harrison Jr.), que foi amigo de Elvis.

Preciso elogiar toda produção dessa obra, a direção de arte está muito linda, é bem gostoso de assistir numa telona de cinema, tem muitos elementos de motion graphics, animações envolventes com tipografias diferentes, bastante variações de planos, realmente uma explosão de arte.

E o que dizer da atuação de milhões de Austin Butler, você via o Elvis e não um ator interpretando, realmente a construção dele com o personagem está impecável. Para um ator que fazia apenas obras teen, ter ganhado esse papel, deve ter sido um grande desafio. Posso afirmar que está digno de Oscar.

O filme é bem emocionante e as músicas são sensacionais, a trilha sonora conta com músicas nas vozes de Elvis, do ator Austin, Doja Cat, Kacey Musgraves, Eminem, CeeLo Green, Swae Lee, Diplo, PNAU, Nardo Wick, Maneskin, Stevie Nicks, Chris Isaak, Mark Ronson, Paravi, Jazmine Sullivan, Tame Impala, Lenesha Randolph, Denzel Curry, PlayThatBoiZay, Yola, Les Greene e Shonka Durureh.

Por fim, o filme está realmente lindo, um verdadeiro espetáculo. Não perca!

Veja o trailer:

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