PEGA ESSA CRÍTICA: DRÁCULA – A ÚLTIMA VIAGEM DO DEMÉTER (2023)
Inserindo o nome da criatura em seu título nacional para atrair público, Dracula: A Última Viagem do Deméter é um thriller de terror que entretém e assusta sob medida! Com uma história promissora e instigante, o longa chega aos cinemas amanhã (24) e constrói sua narrativa sob um destino já traçado.
A terrível história do navio Deméter, que foi fretado pra transportar cargas particulares. Mas Estranhos eventos acontecem à tripulação, que tenta sobreviver à viagem oceânica, ao serem perseguidos todas as noites por uma presença impiedosa a bordo do navio. Quando o Deméter finalmente chega à costa, é apenas um navio abandonado.
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A direção de André Øvredal caminha por uma linha contínua e que narra os fatos através de atos bem marcados, a estrutura é bem clara e se garante no suspense bem construído. O roteiro só tem um único desfecho ao seu conflito e faz escolhas contraditórias para se justificar, muitas decisões inúteis.
O protagonismo é evidenciado pela boa atuação de Corey Hawkins sendo de fato o mais carismático, e único a fazer uma ligação emocional fraca com o público. A ameaça do Drácula é clássica e funciona bem, o seu visual causa repulsa e o torna assustador por saber utilizá-lo e apresentá-lo.
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O elenco é composto também por Aisling Franciosi, Liam Cunningham, e David Dastmalchia, cujas atuações são as mais destacadas pelo espaço e não por seus papéis rasos e burros. Além de Stefan Kapičić, Jon Jon Briones, Woody Norman, e Chris Walley que me fizeram torcer pelo massacre rapidamente.
O trabalho artístico é bem ressaltado com uma ambientação conflituosa que ajuda a dar o tom certo que o filme necessita, por outro lado o cenário do barco não é explorado a fim de vender qualquer cena memorável. A fotografia é condizente com a proposta e faz bom uso do jogo de luz e sombras.
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A trilha sonora tampouco merece grandes menções, cumpre seu trabalho de forma ok e se integra à produção com bastante naturalidade. A violência entra em cena nos momentos certos, tem uma boa maquiagem e efeitos decentes, apesar de que o seu tom não seja um dos pontos mais evidentes.
Portanto, Drácula: A Última Viagem do Deméter é um terror que não foge da rota e acerta na medida! Com muitos pontos duvidosas e escolhas erradas, o longa também apresenta acertos fortes em sua adaptação de eventos oficiais de um conto aberto e curioso. Assistam e tirem suas próprias conclusões.
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