PEGA ESSA CRÍTICA DO FILME – Anna: O Perigo Tem Nome
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Anna: O Perigo Tem Nome
“Anna: O Perigo Tem Nome” é o novo suspense de ação protagonizado por uma mulher linda e fatal do diretor Luc Besson. Mais uma vez Besson, que é diretor e roteirista do longa, traz uma mulher que em uma situação vulnerável é abordada por uma mudança drástica e repentina.
O longa, que se passa em 1990, conta a história de Anna (Sasha Luss), uma linda e brilhante jovem que vive de maneira precária com seu namorado marginal que a viciou em drogas. Após um assalto planejado por ele dar errado ela é abordada por Alex (Luke Evans), um agente da KGB que oferece a ela uma saída daquela situação oprimida e debilitada na qual ela se encontra, trabalhar para ele e sua chefe Olga (Helen Mirren), como agente da KGB. Anna aceita a proposta de Alex com a condição de que após cinco anos de serviço ela estaria livre para fazer o que quisesse.
Para seu disfarce, Anna se deixa ser recrutada por uma agência de modelos francesa e logo se torna uma modelo promissora e uma hábil assassina altamente sexualizada (por um diretor que acumula acusações de estupro) que elimina mais alvos do que todos enquanto mantém a frieza e desfila o guarda-roupa de lingeries e perucas impecáveis.
Assim como as matrioskas que vendia no mercado Anna é cheia de camadas complexas que fazem dela única, certo? Errado. Na verdade, ela é um clichê dentro de outro, dentro de outro e assim por diante. Se ao assistir Anna, filmes como, Nikita (1990), Lucy (2014) e Angel-A (2005) vem à mente, não é pura coincidência, todos os filmes citados também foram dirigidos por Besson. As muitas semelhanças, principalmente com Nikita, estão espalhadas por todo o longa, mas os aspectos que tornaram seus outros filmes sucessos, como tramas e protagonistas excêntricas, não se fazem presente, esta parece mais uma tentativa de se copiar os trabalhos de Besson do que um em si.
O que diferencia esta produção é a adição de reviravoltas em uma linha do tempo não linear. Quando uma revelação supostamente surpreendente é feita a história apresenta um flashback que explica como a personagem chegou naquele momento. Este artificio logo se torna maçante e a sua tentativa de não deixar evidente a clara previsibilidade da trama é falha, pois os flashbacks vão se tornando cada vez mais óbvios do que o anterior.
O filme tem como mérito algumas sequencias de ação, como a cena na qual Anna em seu primeiro trabalho e rodeada de inimigos em um restaurante, e o elenco, Sasha Luss se mantém sempre elegante e Helen Mirren, é divertida ainda que muito mal aproveitada, no que parece ser uma versão de Edna Moda de “Os Incríveis”, pelo menos para esse live action a Disney já sabe quem chamar. Porém ainda que algumas cenas de luta sejam divertidas, a coreografia ainda está aquém de tantas outras, e ainda que os atores se esforcem em fazer o filme continuar caminhando a trama despedaçada impede que alguma profundidade seja dada aos personagens.
“Anna: O Perigo Tem Nome” faz você querer se agarrar em uma ou outra sequencia de ação divertida e intensa, mas a linha do tempo fragmentada e a trama repleta de artifícios amplamente utilizados não acrescentam nada ao longa, que logo se torna desinteressante, é como se estivesse tendo um déjà vu de quase 2 horas de duração.
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