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PEGA ESSA CRÍTICA DO FILME – Alita: Anjo de combate

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ABA_110_UNW_0680_v0690.87450 – Rosa Salazar stars as Alita in Twentieth Century Fox’s ALITA: BATTLE ANGEL. Photo Credit: Courtesy Twentieth Century Fox.[/caption]

Alita: Anjo de Combate é adaptação da série de mangás de Yukito Kishiro lançada no Japão em 1990, o sucesso da série cyberpunk de Kishiro despertou o interesse do diretor de Avatar (2009), James Cameron, que adquiriu os direitos para a adaptação das histórias da ciborgue nos cinemas, agora, depois de muitos anos de espera a então aguardada adaptação chega aos cinemas, com direção de Robert Rodriguez e produção de James Cameron.

A historia se passa em 2563, após A Queda, guerra intergaláctica da qual apenas uma cidade conseguiu se reerguer, Zalem, uma cidade flutuante que lá do alto de sua sociedade formada de seletos cidadãos, despeja seu lixo na Cidade de Ferro, onde vivem os marginalizados que são governados por Nova, líder que tudo vê lá de Zalem. E é entre todo esse lixo que Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz), enquanto faz sua ronda diária pelo ferro velho, procurando por peças que possam ser uteis a seus pacientes robotizados, encontra um tronco de uma ciborgue, decide leva-la para casa e junta-la a um corpo e então ele a nomeia Alita (Rosa Salazar).

Quando recobra a consciência, Alita percebe que não se lembra quem é nem de onde veio, deslumbrada com tudo ela sai para explorar a cidade e conhece Hugo (Keean Johnson) um jovem que sonha em conquistar seu espaço em Zalem, Alita logo se aproxima dele e torna o objetivo do rapaz sua nossa missão.

A personagem que da nome ao filme foi interpretada por Rosa Salazar, que teve seu rosto coberto por pontos afim de capturar todos os seus movimentos e a modulação de suas emoções, o que foi realmente executado de maneira muito eficiente. A principio demora alguns momentos para se acostumar com a estética de Alita e seus grandes e brilhantes olhos, que foram muito comentados, porém ela se integra de maneira tão natural ao ambiente ao seu redor que em nenhum momento passa a sensação de que ela não está realmente lá, e no final os tão famigerados olhos não uma distração.

Diferente dos efeitos especiais impressionantes, o roteiro é um ponto fraco do longa, principalmente quando se trata do arco romântico da história, que é mal desenvolvido e em alguns momentos não passa de uma distração frente a outros aspectos mais interessantes, assim como alguns personagens que a princípio parecem que terão grande influencia na trama, mas acabam que ficam meio perdidos em meio a tantos elementos, como é o caso do caçador de aluguel Zapan (Ed Skrein), que por um motivo bobo tenta se vingar de Alita e do mesmo jeito que aparece, desaparece da trama.

Com um elenco formado por grandes nomes como Christoph Waltz e Mahershala Ali, Alita: Anjo de Combate, até se perde em alguns momentos, porém a qualidade dos efeitos visuais, o dinamismo com o qual a história é contada e a competência do elenco garantem o entretenimento, e em relação a outros filmes baseados em mangás e animes, como Ghost in the Shell (2017) protagonizado por Scarlett Johansson, que tem uma trama muito similar, Alita se sai muito melhor.

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