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PEGA ESSA CRÍTICA de GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3

“Vamos voar para longe juntos para o infinito… e lindo céu.”

Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, o amado grupo de desajustados busca se estabelecer em Lugar Nenhum, mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Ainda se recuperando da perda de Gamora (Zoe Saldana), após os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita (2018), Peter Quill (Chris Pratt) reúne sua equipe para defender o universo e um companheiro de equipe. Mas esta missão pode significar o fim dos Guardiões como conhecemos, se ela não for bem-sucedida. Encerramento da trilogia iniciada em 2014, sendo a continuação de Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017).

GUARDIÕES DA GALÁXIA É UM FILME, ACIMA DE TUDO, COM CORAÇÃO

Assim como seus predecessores (e, bem, basicamente todos os outros filmes da Marvel), o terceiro Guardiões impressiona, sim, no visual. No que diz respeito à sensação de imensidão e imponência, o volume 3 enche nossos olhos, mas a verdade é que, depois de 15 anos dentro deste Universo Cinematográfico, a capacidade técnica do estúdio já está mais do que comprovada e esse quesito não acrescenta tanto à discussão. O brilho vem, realmente, quando conseguimos enxergar uma alma por trás de toda a pompa (que já é o arroz-com-feijão da Marvel).

Acho que é justamente esse o caso aqui. Guardiões da Galáxia 3 é um filme que tem coração porque encontra espaço, em um mar de fórmulas e adaptações, para ter identidade, impulsionar seus personagens e nos fazer sentir alguma coisa. Todo o aspecto visual e a ação (que é ótima!) funciona melhor porque as emoções que os protagonistas estão vivendo também fazem sentido e convencem do lado de cá da tela. O grupo chega até aqui com uma sintonia tão forte que a perspectiva do fim – e mais do que isso, de um fim trágico – gera uma certa aflição.

Enquanto a iminência do desastre desperta esse senso de urgência, há outros dois fatores bem interessantes que estabelecem a emoção. O primeiro já era esperado como consequência do Ultimato de 2019: Peter Quill está em uma situação terrível, já que a figura de Gamora está lá, mas não é a mulher por quem ele se apaixonou. O que fazer? Aceitar que a Gamora dele não existe mais? Tentar encontrá-la dentro da Gamora que está presente agora? Embarcar em um Como Se Fosse a Primeira Vez? Para os mais românticos, um impasse de cortar o coração mesmo.

Depois, vem a estrela da história: Rocket Racoon é uma peça-chave no desfecho de Guardiões e ganha muitas boas camadas ao longo da trama. Da explicação comovente sobre a escolha do nome “Rocket” à intensa história de origem de seus superpoderes, é surpreendente o quanto o longa investe no personagem. E os olhos de Gato de Botas do Shrek, obviamente, são irresistíveis.

O que torna esses dois dramas principais (o de Peter e do Rocket) ainda mais interessantes é o envolvimento do grupo todo neles. Ao longo de uma década, vimos esses personagens passarem de desconhecidos para grandes parceiros e agora, em sua última corrida, a dinâmica é mais do que convincente. Desajustados e marcados pela solidão, eles se escolheram como família e a última coisa que queremos é ver a separação – mas a gente sabe que a hora vai chegar.

O filme, ainda é repleto de Participações Especias com uma surpresa e com Atores que James Gunn adora trabalhar como: Sua Esposa, Jeniffer Holland (O ESQUADRÃO SUICIDA, PACIFICADOR, ADÃO NEGRO e SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES) Daniella Melchior (a Caça Ratos em O ESQUADRÃO SUICIDA) e Nathan Fillon (O ESQUADRÃO SUICIDA) é com 2h30min de duração que passam mais rápido que o estalo do THANOS.

Da Marvel Studios e Walt Disney Studios. GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3

Chegou aos Cinemas Desde do Dia, 3 de Maio e Segui Em Cartaz.

GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3

É O ULTIMATO das GALÁXIAS e o MELHOR desde HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA.

Nota

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