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PEGA ESSA CRÍTICA – BATEM à PORTA

Nem sempre aclamado, mas sempre prestigiado por acertar mais do que errar em suas obras, a nova aposta de Shyamalan é novamente numa adaptação. Batem à Porta chegou aos cinemas no início do mês e fez o que o Diretor é mestre em fazer além das reviravoltas… dividir opiniões!

Eric e Andrew estão de férias com sua filha Wen numa cabana isolada quando quatro estranhos acabam com a paz da família e os fazem de reféns. Os invasores acreditam que o fim do mundo está próximo e que só um sacrifício do casal pode acabar com isso. Devem salvar a sua família ou toda a população do mundo?

A direção de M. Night Shyamalan não é das mais inspiradas nos seus conceitos e elementos únicos, mas exerce um bom trabalho na construção do suspense. O roteiro adapta o livro “O Chalé no Fim do Mundo” e não sei o quanto é fiel, mas apresenta uma tram rasa demais.

O grande destaque é de Ben Aldrige que entrega uma atuação convincente e uma boa química com Jonathan Groff que é ok, assim como a fofa Kristen Cui. Dá para torcer por eles, mas não apoiá-los em todas decisões, há dilemas bem interessantes sendo abordadas, mas as discussões são interrompidas.

Em contrapartida, os invasores que servem de ameaças são vividos por Dave Bautista, Rupert Grint, Nikki Amuka-Bird e Abby Quinn que entregam loucas performances, mas motivações fracas pra conquistarem torcida. Funcionam, mas falta aprofundamento, nada é respondido.

A tensão se estabelece logo nos minutos iniciais, não há tempo para processar pois tudo é rápido demais, todo o ritmo se mantém assim atrelado à uma ótima montagem. O tom é sério e se enquadra na proposta, há humor e drama sendo trabalhados sob controle.

O cenário fechado causa um efeito benéfico na angústia e claustrofobia por toda essa situação inusitada que serve como o principal conflito. A fotografia é ok, assim como os efeitos que agradam, e a trilha sonora é muito bem executada.

Logo, Batem à Porta começa bem, prende a atenção, mas se afunda em seu final decepcionante! Famoso por apresentar ótimos twists, a virada da nova obra de Shyamalan é sair do óbvio, mas tropeça numa solução péssima, é apenas bom. Assistam e tirem suas próprias conclusões.

Nota…

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