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PEGA ESSA CRÍTICA – Amor(es) Verdadeiro(s)

“Nunca deixe ninguém dizer que a parte mais romântica de uma história de amor é o começo.”

Distribuído pela Diamond Films aqui no Brasil, Amor(es) Verdadeiro(s) chegou aos cinemas na última quinta (11/05) adaptando a obra literária de Taylor Jenkins Reid. Entre erros e acertos em medidas exatas, a comédia romântica é acompanhada de uma fórmula clichê e só dá certo quando a coloca em prática.

Emma volta para Massachusetts buscando reconstruir sua vida após seu marido Jesse desaparecer num acidente. Anos depois, Emma reencontra o seu antigo melhor amigo, Sam, que sempre foi secretamente apaixonado por ela e eles se tornam inseparáveis. Recém-noivos, a segunda chance chegou, até que um telefonema revela que Jesse está vivo.

A frente do projeto, Andy Fickman opta por uma direção desconstruída usando um enredo que demora pra cativar e só consegue tal feito ao juntar todas as peças. O roteiro adaptado pela própria autora do livro, Taylor Jenkins Reid, é fiel, mas desestruturado em situar o público de forma rápida nos casais.

A protagonista vivida por Phillipa Soo é transparente e cresce positivamente na trama conforme vai tomando forma, é uma mocinha ok. Luke Bracey entrega uma boa performance e oferece química, assim como Simu Liu que conquista os holofotes para si pelo extremo carisma.

O elenco ainda conta com Michaella Conlin, Tom Everett Scot, Gary Hudson, Beth Broderick, Lauren Tom, e Michael O’Keefe que pouco tem a oferecerem pra trama com o pequeno espaço que cada um ocupa na história, são apenas papéis de sustento e funcionam sem destaques.

O romance demora pra convencer, com um triângulo amoroso declarado, o longa faz algumas voltas até desenvolver os casais, mas consegue dividir a torcida com êxito. O tom também melhora com a construção da história, inicialmente nada se encaixa, mas no final se pega rindo e quem sabe se emocionando…

Talvez um dos maiores causadores dos problemas seja a montagem que de cara soa tão amadora a ponto de distanciar a atenção e interesse na trama. Só não se perde por completo graças à boa trilha sonora que anima sem grandes pretensões, e uma fotografia paisagem.

Sendo assim, Amor(es) Verdadeiro(s) é prejudicado pelo início atropelado, mas conquista com o romance que cria! A experiência se torna benéfica graças ao rumo que a história toma, encontra triunfo quando aposta no romance bobo, mas que não apaga seus erros. Assistam e tirem suas próprias conclusões.

Nota…

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