Diogo Vilela, Bia Nunnes, Carolina Gonzalez e Paulo Trajano em A VERDADE
A VERDADE De Florian Zeller Direção Marcus Alvisi
Direção Marcus Alvisi
Sexta a domingo no Teatro Vivo
Texto do premiado autor francês chega aos palcos de São Paulo após temporada de 3 meses no Rio de Janeiro
A Verdade estreou simultaneamente na França e Alemanha em 2011 e ganhou prêmios fora da Europa, em países como Índia e Coreia do Sul. Em 2017, a produção de Londres recebeu indicação na categoria Melhor Comédia do Laurence Olivier Awards, o maior prêmio do teatro britânico.
Inédita no Brasil, essa divertida comédia estreou no Rio de Janeiro e fez turnê em Uberlândia, Minas Gerais, e no interior de São Paulo (Marília, Piracicaba, Bauru, Botucatu e Lençóis Paulista) antes de chegar ao palco do Teatro Vivo para dois meses de temporada, com apresentações de sexta a domingo.
Durante o espetáculo, o espectador vai se envolvendo com a história que fala sobre as dinâmicas das relações pessoais e, em particular, da vida conjugal. Em cena estão dois casais que vão se revelando nas pequenas hipocrisias, inverdades e omissões do quotidiano. É uma comédia leve, sem tom político e, por isso mesmo, tão necessária para o alívio e a diversão que todos precisam.
O diretor Marcus Alvisi se sentiu eufórico com as possibilidades que esse texto genial oferece aos atores. “O que me fascina na peça é o jogo que o texto propõe. Todas as viradas. Sobretudo no personagem do Diogo. Culminando com a grande virada na última cena. O texto é todo tempo inesperado. Vem dessa tradição da comédia francesa, como o Vaudeville e o Boulevard, com uma pitada das peças de Harold Pinter. O que nos oferece uma mistura extremamente saborosa. O autor é muito hábil na armação desses quiproquós”, afirma Alvisi que também conta que não foi preciso adaptar o texto à realidade brasileira, mesmo sendo o autor francês. “Não houve adaptação. A tradução é sobremaneira fiel ao original francês. Aliás, super bem traduzido por Silvio Albuquerque. A peça fala sobre as relações entre dois casais amigos. O sentimento, a emoção não difere quando o assunto é ciúmes, por exemplo. Você pode sentir de maneira mais aguda ou menos. Porém, ciúmes é igual para todos. Os jogos dessas relações também não são diferentes por estarmos no Brasil ou França. Aqui, na Itália, talvez possamos ser mais passionais. No entanto, não é uma diferença substantiva, quando estamos expostos numa relação amorosa. Seja no Brasil, na França, ou mesmo na China. Fato é que essa peça faz um grande sucesso em Pequim”, conclui.
Diogo Vilela afirma que o texto flui de forma muito natural. “Acho eu que, o Francês, é uma língua que também nos colonizou. Temos proximidade nas visões sociais e no aspecto crítico à nossa burguesia, guardadas às devidas diferenças das nossas civilizações! Tudo que se fala na peça existe também em sua universalidade. É um texto pungente, que por fazer alusão franca aos nossos vícios sociais de comportamento, trás certa sensação de alívio a quem o assiste, como se oferecesse ao público um viés de esperança e alegria. E isso é muito bom de notar e muito compensador para todos nós que fazemos o espetáculo!”, conta o ator, craque do humor refinado e inteligente, que volta ao gênero depois de clássicos como Hamlet e Otelo, e musicais: Ary Barroso, de sua autoria, Gaiola das Loucas e Cauby Cauby uma Lembrança. Ainda sobre o texto de Florian Zeller, Diogo conta: “o que mais me agradou no texto foi o comportamento das personagens em cena. Uma mistura de sentimentos que para mim soavam como adoráveis de representar! Achei curioso o trabalho que teríamos de enfrentar para dar veracidade ao tema que envolvia a peça, tão habitual hoje em dia!”.
Completam o elenco Bia Nunnes (na TV: História de Amor, Salsa e Merengue, Negócio da China, Sexo e as Negas); Carolina Gonzalez (O Pai, Cais do Oeste) e Paulo Trajano (Simonal, Cauby Cauby uma lembrança).
Após a temporada paulistana, até 28 de março, a peça segue para Belo Horizonte onde se apresenta dias 03 e 04 de abril no Cine Theatro Brasil Vallourec.
Teatro Vivo
O espetáculo “A Verdade”, com Diogo Vilela, Bia Nunnes, Carolina Gonzalez e Paulo Trajano, dará início à temporada 2020 do Teatro Vivo. O espaço que voltou à cena cultural totalmente modernizado em setembro de 2019, teve sua reinauguração marcada pela peça “Eu de Você”, sucesso absoluto de público e crítica. Em 2020, a programação do teatro será composta por peças teatrais e shows. Localizado na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2.460, na capital paulista, o Teatro Vivo tem 274 lugares e é acessível a todos os públicos.
Ficha Técnica
Texto Florian Zeller
Direção Marcus Alvisi
Elenco Diogo Vilela, Bia Nunnes, Carolina Gonzalez e Paulo Trajano
Cenário Ronald Teixeira e Guilherme Reis
Luz Maneco Quinderé
Figurinos Ronald Teixeira
Caracterização Mona Magalhães e Vitor Martinez
Fotos Dalton Valério
Assessoria de Imprensa Morente Forte
Produção Executiva Marco Aurélio Monteiro
Direção de Produção Marília Milanez
Realização Governo do Estado de São Paulo e Nitiren Prod. Art. Ltda.
Serviço
A VERDADE
Teatro VIVO (274 lugares)
Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi
Informações: 3279.1520 e 97420.1520
Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h. Aceita todos os cartões de crédito e débito. Acessibilidade: 6 lugares para cadeirantes, 2 lugares para mobilidade restrita e 2 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: R$ 20.
Facebook: facebook.com/vivoencena – Instagram: @vivoencena
Vendas: www.sympla.com.br
Sexta às 20h | Sábado às 21h | Domingo às 18h
Ingressos:
Sexta R$ 80 | Sábado e Domingo R$ 90
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Gênero: comédia
Estreou dia 23 de janeiro de 2020, quinta, às 20h
Temporada: até 28 de março