Pega Essa Crítica do Filme – Bumblebee
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Pré-sequencia (presequel) ou prequela, é um
a obra que costuma conter elementos ambientados no mesmo universo ficcional onde a história em que se passa, antecede o trabalho anterior e geralmente apresenta eventos que ocorreram antes da obra original da qual esta se baseia. Por isso, ela pode debruçar-se ou não sobre a mesma trama da qual foram derivadas. Em sua maioria, estas, explicam sobre uma ótica do passado, explicam os acontecimentos da narrativa em que se baseiam, mas as vezes as conexões entre estas obras ou acontecimentos não são explícitos ou exatamente acontecem conforme foram narrados em ambas, havendo certas divergências de alguns aspectos, o que gera certo incomodo.
É o caso do que foi visto em Harry Potter x Animais Fantasticos e os Crimes de Gridenwald que gerou polemica a divergência em linha do tempo, personagens mal explicados e alguns encontros inesperados ou em tempos distintos. O mesmo pode se ver em Bumblebee, trama da qual essa resenha irá apontar. Antes de façar sobre a trama em si, um ponto que chama a atenção é como o filme termina, pois o já conhecido mundo de Transformers foi explicado em cinco filmes da franquia e este, que seria o sexto, e que se mostra uma prequela como informado acima, tem seu encerramento de modo a discordar um pouco sobre como alguns personagens se encontram e se conheceram ou se viram pela primeira vez.
Escrito por uma mulher, Christina Hodson, traz uma outra face dos aclamados carros que se transformam em robôs (ou será o contrario?) com traços mais humanizados, demonstrando grande cunho sentimental e inclusive certo ar ingênuo e as vezes medroso ou ressabiado do tão (fofo) “fusquinha amarelo”. Bumblebee se passa na década de 80, mais precisamente no ano de 1987 e ao conhecer ou se deparar com a humana Charlie Watson (Hailee Steinfeld – que atuação!) começa uma magica relação de carinho um pelo outro. Ela o encontra no ferro velho de seu tio e pede para ganhar como presente de aniversário (sem saber que ele tomaria vida) e se depara enquanto olha a parte mecânica para checar se esta em perfeito funcionamento (aprendeu com seu falecido pai a consertar carros) com um “rosto” um semblante, e toma um susto. A partir dai a história entre essa jovem garota (que não consegue socializar na escola ou mesmo com sua família) e este robô extraterrestre torna-se uma linda amizade.
O filme que deriva de Transformers da Hasbro, inicia sua história 20 anos antes do primeiro filme da franquia e é dirigido por Travis Knight (Coraline) e conta com o elenco formado por: John cena, Jorge Lendeborg Jr, Jason Drucker, Keneth Choi, Gracie Dzienny, Rachel Crow e Pamela Adlon. Michael Bay pela primeira vez não dirige um longa de Transformers, mas ele consta na equipe como produtor. Primeiro filme da franquia a ser bem recebido por um publico mais abrangente e pela critica, com mais de 90% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Sobre o personagem e a trama:
Bumblebee é um Autobot que há muitos anos lutou contra os Decepticons em seu planeta natal, Cybertron, e que encontrou refugio após essa grande guerra em uma pequena cidade da Califórnia nos Estados Unidos chamada Brighton Falls. Charlie uma adolescente que tem em torno de 18 anos, trabalha em uma lanchonete após o horário escolar e se sente uma “outsider” com camisetas (referencia da época) de bandas de rock e com perfil arredio com sua família porque se sente excluída e tem saudades do pai que faleceu recentemente, além de também na escola não ter uma turma e viver isolada, encontra em suas tardes ferramentas e bugigangas no ferro velho de seu tio um hobbie para consertar o velho carro do pai. Enquanto está “caçando” essas peças, encontra um velho Fusca-Wolkswagen amarelo. E a partir daí a trama vai se desenvolvendo até que dois Decepticons (uma delas, a líder, dublada por Paola Oliveira) resolvem fazer parte da agencia governamental liderada pelo agente Burns (John Cena) com o objetivo de encontrarem Optmus.
Definitivamente um filme que fala sobre o valor da amizade e do suporte da família e que traz um ar nostálgico não somente por ser ambientado em 1987 e trazer varias referencias interessantes, mas também por ser o tipo de filme para se assistir num domingo em família diferentemente de toda a saga de Transformers traz uma caracterização distinta dos personagens de maneira envolvente e emocionante.
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