Pega Essa Dica – BRIDGET JONES: LOUCA PELO GAROTO
Bridget está de volta aos cinemas a convite da CINÉPOLIS o pega essa novidade conferiu em uma pré estreia apenas para convidados “BRIDGET JONES: LOUCA PELO GAROTO” que estreia 13 de fevereiro nos cinemas.
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Em Bridget Jones: Louca pelo Garoto acompanhamos a vida de mãe solteira e viúva de Bridget (Renée Zellweger) depois que seu marido Mark (Colin Firth) faleceu. Quatro anos se passaram e Bridget passa os dias cuidando de seus dois filhos Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos. Vivendo nesse limbo entre o luto e a vontade de seguir em frente, Bridget pensa em voltar a namorar, encorajada por seus amigos fiéis, sua ginecologista Dra. Rawlings (Emma Thompson) e até mesmo seu antigo amor, e agora amigo, Daniel Cleaver (Hugh Grant). De volta na pista, Bridget entra nos aplicativos de namoro e precisa conciliar seu trabalho, vida amorosa e obrigações domésticas e maternas, enquanto também enfrenta a legião de mães perfeitas da escola, lida com a saudade que Billy sente do pai e vive situações constrangedores (e potencialmente atraentes) com o professor de ciências das crianças Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
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Será que depois de anos as história de Bridget ainda conseguem encantar e merecem atenção ? A reposta é SIM!
O filme consegue manter a essência da amada personagem, meio atrapalhada e sempre engraçada com situações inusitadas, dessa vez com uma carga emocional muito maior, o filme tem seu enredo muito pautado no luto da personagem e como ela estava lidando com esse sentimento, só mesmo tempo que tem que ser bem, e voltar ao trabalho tudo isso acontece sem deixar de lado todo sentimento nostálgico com uma vibe anos 2000 deliciosa de assistir.
Dito isso, o longa consegue, sim, ser divertido como uma comédia romântica dentro do que consideramos normal. As cenas não envolvem humor exagerado conseguem trazer boas risadas, outro ponto interessante é como, mesmo depois de tantos anos e de terem envelhecido consideravelmente, a química entre Firth e Zellweger permanece inabalada. No olhar dos dois sentimos como se estivessem diante de uma relação amorosa muito importante mesmo que dessa vez o enredo não tenha como ato principal romance que já foi explorado nos outros 3 filmes.
Renée Zellweger tem um retorno triunfal ao papel que a transformou em estrela. Sem precisar de piscadelas para atrair o público, Renée é verdadeiramente adorável com a sua naturalidade ao dar vida à Bridget, especialmente ao encarar as características a princípio menos atrativas da personagem, como a incapacidade de se dirigir a um grande público sem se meter em algum constrangimento ou a de cair em furadas maiores do que o fundo do poço emocional em que está presa, e dessa vez nas muitas camadas da sua personagem aborda o etarismo em relações amorosas, situação que dá nome ao filme e deixa uma linda lição para todas as idades contada em alguns cenas.
Embora tudo seja muito clichê acredito que faz parte da proposta não é o tipo de filme que precisa revolucionar, ele tem seu público de anos muito bem estabelecido e uma única missão apenas oferecer mais uma boa aventura no formato que já agradou esse mesmo público mesmo que sem inovar 90% do tempo.
Foi bom encontrar novamente com Bridget Jones,mais uma vez nos cinemas e sentir o poder da nostalgia com uma personagem que com certeza é amada por muitos, uma história cheia de camadas que aquece o coração com a simplicidade na qual é contada vale s pena ser assistida nos cinemas.
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