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Os Monólogos da Vagina Teatro Gazeta

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Celebrando 18 anos de sucesso absoluto de crítica e público. A comédia Os Monólogos da Vagina continua encantando e emocionando plateias de todo Brasil.

Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

A estreia brasileira desse fenômeno teatral aconteceu em 07 de abril de 2000, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, com incrível sucesso de público e crítica. A genialidade de Miguel Falabella na adaptação e direção do texto o tornou o primeiro diretor no mundo a escalar três atrizes para, ao mesmo tempo, encenarem as narrativas das entrevistas originais colhidas por Eve Ensler. Essa concepção, a pedido da própria autora que esteve presente na estreia brasileira, foi adotada mundialmente em todas as produções e assim permanece até hoje.

Cacau Melo,  Maximiliana Reis e Sonia Ferreira. Foto Tiago Oishi

Atualmente o elenco é formado por Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis. Atrizes consagradas, como Zezé Polessa, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Fafy Siqueira, Totia Meirelles, Bia Nunes, Lucia Veríssimo, Tânia Alves, Elizângela, Mara Manzan, Chris Couto e Claudia Alencar, Adriana Lessa, dentre outras, se orgulham de um dia ter tido a oportunidade de encenar, com muito carinho e respeito, os depoimentos reais de todas as mulheres que tornaram essa obra possível.

Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”.

Mas como surgiu este fenômeno?

A autora Eve Ensler escreveu o primeiro rascunho dos Monólogos em 1996, após entrevistar mais de 200 mulheres de vários países sobre sexo, relacionamentos, violência doméstica, estupro, etc. Essas entrevistas se transformaram numa enorme fonte de pesquisa e informações.

Eve escreveu o texto para “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão.

O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.

SERVIÇO:

Os Monólogos da Vagina

Texto: EVE ENSLER

Direção de Atrizes: Maximiliana Reis

Adaptação, Concepção e Direção :  Miguel Falabella

Elenco: Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis

Temporada Prorrogada: até 14 de outubro, sábados  e domingos, às 18h

Duração: 90 minutos

Classificação etária: 12 anos

Preços: R$ 80,00 inteira R$ 40,00 ( estudantes e idosos)

Teatro Gazeta – 700 lugares

Av. Paulista, 900.  térreo próximo ao metrô Trianon.

Bilheteria: (11) 3253-4102 –

De 3ª a domingo a partir das 14h até início do último espetáculo.

Vendas pelos sites: www.teatrogazeta.com.br  e www.ingressorapido.com.br

Grupos e caravanas: rmbrasileventos@uol.com.br (11) 99286.5010

Convênio Estacionamento: MultiPark  – Rua São Carlos do Pinhal, 303 – Subsolo

Por MIGUEL FALABELLA

Concepção Original e Adaptação

Os Monólogos da Vagina são depoimentos que Eve Ensler colheu pela vida afora como quem colhe flores, sem se importar com cor, forma ou perfume, apresentando esse arranjo múltiplo, ora como jornalista, ora como dramaturga, arrancando as mordaças das mulheres que habitam nosso planeta.

De início, a proposta de mergulhar neste universo e resgatar a liberdade e dignidade da expressão feminina me encantou, porque gosto de mulheres e sua interiorização, de sua vida secreta, de suas formas que sangram e se dilatam e nutrem toda a vida. Esta peça é um resgate, um afago e um carinho para todas as mulheres e homens que se respeitam e tentam trilhar os difíceis caminhos de um grupo social injusto e desumano.

No país das bundas expostas nas bancas de revistas como carnes penduradas ao sol, as vaginas vão falar. Ao público, peço a delicadeza de escutar o seu discurso.

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