“Slender Man: Pesadelo sem Rosto”, da Sony Pictures, estreia nesta quinta, 23 de agosto
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“Slender Man: Pesadelo sem Rosto”, dirigido por Sylvain White e escrito por David Birke chega aos cinemas do Brasil no dia 23 de agosto em 500 salas. O longa é estrelado por Joey King, Julia Goldani Telles, Jaz Sinclair, Annalise Basso, Alex Fitzalan, Taylor Richardson e Javier Botet.
Numa pequena cidade em Massachusetts um grupo de amigos participa de um ritual numa tentativa de desmistificar a lenda do Slender Man. Quando um deles desparece misteriosamente, o grupo começa a suspeitar que ela é a mais recente vítima dele.
Luca Del Puppo (Emelie) é o Diretor de Fotografia. “SLENDER MAN: PESADELO SEM ROSTO” (SLENDER MAN) foi editado por Jake York [“Martírio”(Martyrs)]. O Designer de Produção é Jeremy Woodward (“Thoroughbred”) e a Designer de Figurino é Deborah Newhall(“Proud Mary”).
A Screen Gems apresenta uma produção da Mythology Entertainment e da Madhouse Entertainment Production.
O filme tem 1 hora e 33 minutos de duração.
A classificação indicative é PG-13 pela MPAA pelas seguintes razões: imagens perturbadoras, sequências de terror, elementos temáticos e linguagem que incluem referências sexuais cruéis.
No verão de 2017 um grupo de cineastas buscava em silêncio locações em diversas cidades antigas na região de Boston, em preparação para um filme sobre um ser mistério que todos eles pensavam conhecer mas que, se pressionados, teriam admitido que não sabiam nada. Enquanto isso, eles construíam um pequena cidade bem realista, com casas, escola, hospital, cemitério e uma floresta ao redor, encontravam o elenco jovem perfeito e
mergulhavam nos domínios assustadores do Slender Man.
Durante a produção os Produtores, o Diretor e os atores sentaram ao redor de uma fogueia fictícia numa noite e dividiram suas expectativas, seus sentimentos e medos a respeito dessa figura paranormal e como ele infundira seu mito nos anseios e medos do século XXI.
“O Slender Man é anormalmente alto, uma figura assombrosa associada ao desaparecimento de pessoas, na maioria crianças, em subúrbios e nas regiões de floresta e ninguém sabe o que acontece com as pessoas que desaparecem”, começa o Produtor Brad Fischer. “Algumas vezes ele pode ser visto em fotografias. Você não percebe imediatamente que ele está lá, até vê-lo no canto da fotografia. Sua chegada pode ser categorizada como
‘Cuidado com o que você deseja’, um aviso para todos, mas especialmente para as crianças que crescem no desconforto dos subúrbios, ficam entediadas e querem testar o lado negro e subitamente estão encarando algo muito assustador”.
“Eis que surge esse homem alto de terno, mas sem rosto!”, admira-se a Produtora Sarah Snow. “É uma ‘figura de autoridade’ te perseguindo e isso pode ser muito assustador”.
“Eu acho a imagem bem assustadora e assombrada”, diz a atriz Julia Goldani Telles que interpreta a sensata e estável Hallie. “Justo por ele não ter uma expressão facial, você pode imagina o que quiser. No filme todas as meninas têm ideias diferentes sobre como vêem o Slender Man. Existem fórums online sobre o que as pessoas acreditam. Isso se tornou uma comunidade, uma forma das pessoas trabalharem para aliviar os medos umas das outras e tirarem partido disso. Algumas pessoas gostam de criar essas histórias. Outras, eu acho, estão
projetando seus medos. Isso se torna uma obsessão”.
“Como uma adolescente que ainda não desenvolveu sua voz, eu acho muito difícil encontrar a verdade, porque ela é tão fácil de ser confundida no mundo de hoje”, continua a atriz Annalise Basso que interpreta a triste e criativa Katie. “Eu acho que o Slender Man é uma metáfora do perigo de ser consumido pela dúvida. As coisas não são preto no branco, existe muito cinza, mas é difícil para um jovem que ainda não é mentalmente desenvolvido navegar nesse mundo cinza, porque você não consegue ver através da neblina. Você precisa se
equipar com a ferramentas necessárias para atravessar essa confusão e isso é difícil”.
O ator espanhol Javier Botet, que interpreta o papel título, observa como o “Slender Man é como um papel em branco. Esse é o poder do personagem, porque é onde você pode depositar todos os seus medos. Quando eu soube que interpretaria o personagem eu adorei, porque durante todo esse último ano em que venho trabalhando com terror eu gosto muito quando algo é só insinuado. Nos últimos anos o cinema já mostrou muitas coisas, muito sobre monstros o tempo todo. Eu sempre gosto quando algo está lá, você sente que está lá, mas você só consegue ver por alguns pequenos segundos. As pessoas precisam de espaço para
preencher com seus próprios medos”.
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