Pega Essa Crítica – “[HYPNOTIC] – Ameaça Invisível”
Thriller de ação, marcado por reviravoltas, filme com Alice Braga (Esquadrão Suicida) e Ben Affleck (AIR: A História por Trás do Logo), dirigido por Robert Rodriguez (Sin City). A trama trata-se de Danny Rourke (Ben Affleck) tentando capturar um criminoso chamado Dellrayne (William Fichtner) que tem a capacidade de hipnotizar as pessoas para que façam o que ele bem quer, isso porque ele está tentando lidar com o chocante rapto da sua filha Minnie e querendo desvendar todo o quebra-cabeça. Já no início há uma premissa interessante, utilizada de forma promissora e divertida por Rodriguez. Tem uma sequência emocionante de assalto a um banco, misturando um pouco com ficção científica, trazendo uma atmosfera envolvente e que prende bem o espectador. O filme tem uma narrativa um pouco lenta, roteiro esse assinado por Max Borenstein (Godzilla).
De um modo geral é bem mediano, não traz nada novo e que realmente destaque o filme, acaba sendo mais do mesmo, os mesmos ingredientes. Hypnotic não traz um roteiro que traga originalidade, ele começa bem, só que ao decorrer do longa ele se perde, e chega até ser fantasioso e confuso em muitos momentos.
Hypnotic baseia-se no conceito de “construções hipnóticas”, em que os poderes hipnotizantes vão muito além, criando universos alternativos para os quais as vítimas são sugadas. Nada é real, e a mente é a arma mais perigosa de todas.
Rodriguez viaja bem em seu universo. Há uma cena estranha em que várias linhas aparecem no céu num loop gigante, como algo saído de um outro filme, “Inception”, de Christopher Nolan (que é uma verdadeira obra de arte), porém só foi uma tentativa frustrante e nada mais. Os primeiros minutos são uma verdadeira ebulição, por uma sucessão de reviravoltas, truques e revelações e isso eu gostei, porém a medida que o filme avança, o ritmo cai e vira uma verdadeira salada.
Ben Afleck (AIR: A História Por Trás do Logo) está inexpressivo, dá um ar desanimado ao seu polícia perplexo e cansado e Alice Braga, entrega bem nas cenas e envolve, porém, na questão de atuação, quem eu gostei muito, foi o vilão Dellrayne, interpretado por William Fichtner, que preenche todas as lacunas, trazendo mais tensão e energia as cenas em que ele aparece.
Parabéns pela crítica!
Vou conferir o filme!