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PEGA ESSA CRÍTICA: MANSÃO MAL-ASSOMBRADA (2023)

Na tentativa de se aproximar mais da história contada na famosa atração do parque, a Disney adaptou novamente a Mansão Mal-Assombrada para os cinemas! O novo longa que estreia amanhã (27) é diferente da versão de 2004, afinal o clássico pode não ser fiel, mas tinha certa identidade, esse apenas diverte.

Gabbie é uma mãe solteira que se muda com seu filho para uma mansão em Nova Orleans que eles compram por um preço baixo. Querendo começar uma nova vida ali, eled logo percebem que algo está errado. É assombrada e Gabbie pede a ajuda do padre local Kent que traz uma cientista, uma vidente, uma médium e um historiador obstinado em luto.

A direção de Justin Simien não carrega falhas no que diz respeito à narrativa e condução do roteiro, no entanto não oferece qualquer atratividade com uma falta de identidade gravíssima. Há um enredo todo formulado que funciona sem novidades, trabalha o luto de forma ok e entrega uma história bem familiar.

Lakeith Stanfield é ótimo, encontra o equilíbrio entre drama e humor que seu personagem pede, enquanto deixa mais holofotes à Rosario Dawson e Chase W. Dillon que se garantem no cômico. E há destaques também para Tiffany Haddish, Owen Wilson, e Danny DeVito que fazem o melhor que podem com personalidade.

O elenco ainda conta com Jamie Lee Curtis que entrega o esperado de seu alto nível, além de Jared Leto que por sua vez surge irreconhecível como um vilão caricato e maligno ao extremo sem precedentes, ou grande motivação além de ser o fantasma mal. A ameaça realmente é bem superficial.

O cenário não se destaca, a Mansão não explora seus ambientes a fim de vender um local vasto e se mantém à risca na fidelidade com o brinquedo do parque. O terror é dado por jumpscares que até podem funcionar mediante a imersão, mas perde para um humor que se adequa melhor no tom da produção que é leve.

A direção de arte cria uma ambientação que reforça a ideia de assombração e a estética é pautada por uma paleta bem escura e uma fotografia simplista. Nos efeitos visuais o longa se garante, o CGI é de uma qualidade muito boa e no 3° ato há uma expansão disso com cores e um design bastante rico em detalhes.

Portanto, a nova versão de Mansão Mal-Assombrada é mediana sem deixar a sua marca na indústria! Na tentativa de fazer terror o longa não acerta, mas na comédia há boas saídas, a falta de identidade visual é recompensada pelo elenco bastante carismático. Assistam e tirem suas próprias conclusões.

Nota…

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