PEGA ESSA CRÍTICA de A MORTE DO DEMÔNIO: A ASCENSÃO
Beth vai até Los Angeles para visitar sua irmã mais velha, Ellie, que mora com o filhos num pequeno apartamento. Com uma relação distante, essa seria a oportunidade para uma reaproximação entre elas, porém o reencontro toma um rumo macabro quando um livro antigo é desperta demônios comedores de carne.
A direção de Lee Cronin é um prato cheio aos fãs do gênero e não poupa esforços para incomodar com cenas bem violentas. O roteiro é básico e tira os maiores triunfos da simplicidade, o enredo deixa de lado as explicações e contextos para focar no clímax intenso.
Alyssa Sutherland é o grande destaque com uma performance que assusta ao encontrar equilíbrio entre o sadismo e sarcasmo que se encaixam perfeitamente no tom. E paralelamente, Lily Sullivan entrega uma personagem carismática com força suficiente pra gerar torcida e valorizar a trama com maior peso.
O elenco ainda conta com Gabrielle Echols, Morgan Davies, e Nell Fisher cativando através do emocional em papéis bem fundamentados. O núcleo familiar cria laços fortes e sustenta o embate entre bem e mal, a ameaça não se justifica, mas convence brutalmente.
As mortes são violentas, e não somente elas, tudo é explícito e funciona graças aos excelentes efeitos realistas que são aplicados aqui. O tom é ótimo nas intenções de humor que nem sempre me agradavam nos anteriores, mas aqui flui demais sem apagar o medo.
O cenário mais casual e urbano casa com a ideia de trazer realismo e revitalizar a obra original sem que perca a essência, cria uma ambientação fechada e mais incisiva. A fotografia acompanha toda a proposta muito bem, e a trilha faz uso de bons instrumentais.
Logo, A Morte do Demônio: A Ascensão atinge a perfeição com sua formula rápida! Com apenas 96 minutos e muita qualidade, o longa é carregado de gore e insanidade como os melhores capítulos da franquia, e acerta além disso.