Pega Essa Hq – Spirou e Fantasio
Spirou e Fantasio: mais um clássico europeu que chega por aqui para abrilhantar sua coleção
Histórias repletas de mistério, humor e o melhor cartoon do velho continente
Aquela manhã de domingo. Fria, chuvosa e cinzenta. Você esta enrolado(a) no meio das cobertas e pede pro mundo parar. De repente se vira e na mesinha ao lado se depara com sua pilha de gibis. Pega o que está no topo e liga a luminária. Começa a folhear. Você não está em condições de ler nada rocambolesco com tramas ultra complexas. A pisada na jaca da noite passada não lhe permite. É nessa hora que entra em ação Spirou e Fantasio!
Ah, o quadrinho francês
As vezes tudo o que queremos é sentar e curtir uma historia em quadrinhos sem reviravoltas pretensiosas ou enrolação. Ah, e claro, com uma arte bacanuda, de preferência que remeta a escola tradicional européia. E em matéria de cartoon, os franceses (ou os franco-belgas) são mestres. Estão aí Tintin, Smurfs, Asterix e tantos outros que comprovam o poder que vem da terra do croissant.
E surfando nessa onda, desembarcou por aqui mais um exemplar dessa galera: Spirou e Fantasio, trazido pela Sesi-Sp editora.
Spirou e Fantasio mistura humor, viagens pelo mundo e um bom mistério a ser desvendado.
São 53 volumes da coleção. O Pega essa Novidade traz pra você “O chifre do Rinoceronte”.
A historia se inicia após uma misteriosa explosão na Galeria Bom Bazar. Sedento por uma boa matéria de capa no jornal Le Moustique, Fantasio arrasta Spirou para a loja de departamentos atrás de sua grande história. Ao chegar ao local, encontram-se com o semi-inconsciente Roulebille que entrega aos dois um envelope que contém informações importantes sobre um projeto secreto de turbotração. Acontece que há mais pessoas interessadas nesse projeto e as vidas de nossos heróis estão em risco.
Criado por Rob-Vel em 1938, Spirou foi batizado com o nome do jornal especializado em HQs destinada ao publico juvenil. Anos depois, em 1944, Jijé cria Fantasio e o resto é história.
Ao contrário de outros clássicos como Tintin, Smurfs ou Asterix, que tiveram artistas fixos ou pequenas substituições no seu time de criação, Spirou contou com uma galera ao longo dos anos. O já citado Jijé, Jean Claude Fournier, Tome, Janry e Franquin, um dos que mais se destacaram a frente das histórias da dupla. E essa história é escrita e desenhada por ele.
Aliás, que desenho! Não à toa, o quadrinho francês está entre os melhores do mundo. O traço de Franquin é ágil e redondo com uma bela narrativa visual. Os designs dos personagens também não ficam atrás, com anatomias e expressões marcantes.
E claaaaaro, como não poderia deixar de ser, além de série de animação, virou filme!