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Maria Clara Gueiros e Guilherme Piva estreiam “A Invenção do Amor” no Teatro Folha

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Comédia de Alessandro Marson e Thereza Falcão brinca com a evolução do ser humano e com os conflitos dos relacionamentos amorosos

Na comédia romântica “A Invenção do Amor”, com Guilherme Piva e Maria Clara Gueiros, dirigida por Marcelo Valle, o público acompanha a relação amorosa de um Homo Sapiens com uma Mulher de Neandertal. Ele, dotado de um cérebro privilegiado, vive às voltas com mil e uma invenções e, numa crise de ciúmes, resolve inventar o amor. Sua nova invenção faz com que o casal pré-histórico se antecipe no tempo, vivendo situações que marido e mulher só enfrentariam anos, décadas ou milênios mais tarde. Apresentada pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, a temporada acontece de 05 de maio a 1º de julho no Teatro Folha, com duas sessões aos sábados, às 22h e 23h59; e duas aos domingos, às 18h e 20h.

O público acompanha a evolução do amor na história da humanidade, entrando em contato com situações que se repetem nos relacionamentos, independentemente da época. Croc (Guilherme Piva) e Nhaca (Maria Clara Gueiros) vivenciam o que há de mais cômico e dramático nas relações afetivas, um universo do qual nenhum espectador escapa.

Segundo o diretor Marcelo Valle, “entender como o amor foi inventado não é uma tarefa das mais fáceis… Mas, o que propomos com A Invenção do Amor é simples: fragmentamos a evolução de nossos padrões de comportamento para mostrar esse amor que se reinventa, sempre igual, mas sempre diferente. Imaginar qual teria sido o primeiro de todos os casais, para enxergar em todos os outros um pouquinho deles. Ou para enxergar nele um pouquinho de todos os outros. Quem sabe não conseguimos entender assim A Invenção do Amor?”

A dramaturgia da peça inédita de Alessandro Marson e Thereza Falcão se constrói através da ótica do conflito masculino/feminino, numa linguagem crítica e muito bem humorada,  com situações que o público imediatamente se identifica. O maior trunfo do texto é falar de um assunto comum e imprescindível na vida de todos nós: o amor.

A trama – No início, o casal de protagonistas vive confortavelmente em sua caverna, na batalha diária pela sobrevivência do mundo selvagem, até que Nhaca, interrompendo uma caçada de mamutes, conta a Croc que está esperando filhote. Ele, um neurótico homem das cavernas, percebe que não quer correr o risco de criar o filhote de outro homem e, na intenção de preservar a sua prole, resolve inventar o amor, com todas as suas condições limitadoras de relacionamento, inclusive a monogamia feminina. Até que Nhaca começa a questionar a monogamia masculina.

Na próxima cena somos transportados para o castelo de Rei Salomão que, entre esposas e concubinas, tem a sua disposição 1000 mulheres. Nhaca entra em cena como a esposa 462 e prova a Croc que o antigo Rei não tem condições, nem física nem mental, de manter tantas mulheres em seu harém.

De volta à idade da pedra, Croc inventa que precisa ir para a guerra e Nhaca, agora mãe de 9 filhotes, dona de casa e bastante insatisfeita, resolve fechar a porta da caverna e fazer greve de sexo, tal qual Lisístrata faria dali a alguns séculos. A partir daí, nosso protagonista terá que provar que merece conseguir entrar novamente na caverna da esposa.

Com muitas idas e vindas na linha do tempo, o casal vive experiências do vários tipos de amor vistos ao longo de nossa história: o amor idealizado dos príncipes e princesas dos contos de fadas,  o amor juvenil, o amor medieval e proibido de Romeu e Julieta; a libertinagem e o amor romântico; o feminismo e a castidade; até inventarem a separação e a questão da guarda dos filhotes. Mas, com tudo, o amor persiste e eles finalmente chegam ao divã para discutir com Dr Freud Flintstone as condições que cercam o homem e a mulher: a fidelidade e a traição, o amor e o sexo, a verdade e a mentira, o desejo e o ciúme.

Sugestão de sinopse:

Comédia romântica que acompanha a relação amorosa de um Homo Sapiens com uma Mulher de Neandertal. Para evitar que ela se relacione com outros machos ele resolve inventar o amor fazendo com que o casal pré-histórico viva situações que marido e mulher só enfrentariam anos, décadas ou milênios mais tarde.

SOBRE O DIRETOR MARCELO VALLE

É ator, diretor e produtor de teatro. Membro da Cia. dos Atores há 28 anos, Marcelo integrou o elenco da grande maioria dos espetáculos: Melodrama, Notícias Cariocas, O Rei da Vela, A Bao A Qu, A Morta, Cobaias de Satã, Só Eles o Sabem, Laboratorial, etc.  Fora de sua Cia, entre outras, atuou em Memória da Água, Roberto Zucco, Memorial do Convento, Divã – onde foi indicado para o Prêmio Shell de melhor ator (2005), A História de Nós 2, Como é Cruel Viver Assim – indicado para o Prêmio Cesgranrio de melhor ator (2014), Um Certo Van Gogh e A Reunificação das Duas Coreias, com os diretores Felipe Hirsh, Moacyr Chaves, Christiane Jatahy, Ernesto Piccolo, Guilherme Piva e João Fonseca, respectivamente. Em cinema, participou de Os Desafinados, Xangô de Backer Street, Meu Passado me Condena 1 e 2, Madame Satã, Sem Controle e Tropa de Elite. Na Rede Globo pôde ser visto nas novelas Celebridade, Paraíso Tropical, Viver a Vida e Insensato Coração. No Multishow integrou o elenco do seriado de humor Meu Passado me Condena, 1ª e 2ª temporadas. Marcelo atuou como produtor em A Bao A Qu, A Morta, João e o Pé de Feijão, Branca Como a Neve, Cobaias de Satã, O Rei da Vela, Os Vermes, A História de Nós 2, Como é Cruel Viver Assim e Laboratorial. Seu curriculum de diretor traz os infantis João e o Pé-de-Feijão e Branca Como a Neve, ambas produções da Cia dos Atores, assim como o adulto Os Vermes; fora de sua companhia de teatro, Marcelo dirigiu Inventário, Giz e Terra Papagalli.

 

SOBRE O ATOR GUILHERME PIVA

Formado em artes cênicas, tem carreira pautada principalmente pelo teatro e pela TV, atuando como ator e diretor. Como ator, destacam-se entre seus trabalhos: De Verdade, direção de Marcio Abreu, A Farsa da Boa Preguiça, direção de João das Neves, A Falecida, direção de João Fonseca; Aurora da Minha Vida, texto e direção de Naum Alves de Souza; O Crime do Dr. Alvarenga, texto e direção Mauro Rasi; A Luz da Lua, direção Ítalo Rossi; O Submarino, de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa e dir. Mauro Mendonça Filho; Arlequim, Servidor de Dois Patrões, direção Luiz Arthur Nunes e Carícias, direção de Christiane Jatahy. Na TV participou de mais de dez novelas e especiais, sendo dirigido por Walter Avancini, Marcos Paulo, Jorge Fernando, Ricardo Wadingtton, Denis Carvalho, Luiz Henrique Rios entre outros. No cinema seus principais trabalhos foram Madame Satã de Karin Ainouz, Paraíso aqui vou Eu de Walter Daguerre e Cavi Borges e Não se preocupe, Nada vai dar Certo de Hugo Carvana. Foi indicado a vários prêmios em teatro e TV tendo sido agraciado como revelação no “Qualidade Brasil”, Melhor Ator no Máster Brasil, Melhor Ator coadjuvante no Mambembe, entre outros. Seus mais recentes trabalhos foram a novela Lado a Lado que ganhou o Emmy na TV Globo, e a peça teatral “Não Vamos Pagar”, com direção de Inez Viana. Recentemente  atuou na novela “Novo Mundo” dos mesmos autores de “A Invenção do Amor” com direção de Vinicius Coimbra.

 

SOBRE A ATRIZ MARIA CLARA GUEIROS

Atriz desde 1987 com mais de 30 espetáculos no currículo, 4 longas metragens, além de 15 trabalhos entre programas de TV e novelas. Ficou nacionalmente conhecida quando sua personagem Laura, do programa humorístico Zorra Total lançou o bordão Vem cá, te conheço? Na TV Globo participou ainda dos seriados A Grande Família e Divertics (2013); S.O.S Emergência (2010); Minha Nada Mole Vida (2006) e A Diarista (2004) e das novelas Mulheres Apaixonadas (2003); Beleza Pura (2008); Caras e Bocas (2009); Insensato Coração (2011), Lado a Lado (2012) e Babilônia (2015).

No cinema, atuou em Um Show de Verão (2004); Xuxa Gêmeas (2006), Os Porralokinhas (2007), Sexo com Amor? (2008), Muita Calma Nessa Hora 1 e 2 (2010/2014), O Diário de Tati (2012), O Atelier (2014) e Os Saltimbancos Trapalhões (2016), Festa da Firma (2016).

No teatro, atuou na peça Esse Cara Não Existe (2003), Corações Encaixotados, em 2007. E, 2010, ao lado de Edwin Luisi, estrelou o espetáculo de comédia Tango Bolero e Cha Cha Cha. Foi dirigida por Ernesto Piccolo na peça Os Difamantes, e participou dos musicais As Bruxas de Eastwick e O Mágico de Oz, produções da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Atualmente está no ar nos programas Zorra na TV Globo, Nova Escolinha do Professor Raimundo, no Canal Viva e na série TOCs de Dalila, no Multishow.

SOBRE O AUTOR ALESSANDRO MARSON

Formado em jornalismo com especialização em dramaturgia. Iniciou sua carreira na TV Cultura, como autor dos programas infantis Cocoricó e X Tudo. Trabalhou em programas de diversas emissoras e produtoras. Na TV Globo há quinze anos, integrou a equipe de autores de programas para crianças e jovens, como Sítio do Picapau Amarelo e Malhação e também de programas humorísticos como Sob Nova Direção e Casos e Acasos.

Há dez anos atua como colaborador de telenovelas e esteve na equipe das seguintes produções: O Profeta, Desejo Proibido, Cama de Gato, Araguaia, Cordel Encantado, Avenida Brasil, Flor do Caribe, Joia Rara, escrevendo em parceria com os maiores autores de televisão do país. Recentemente integrou a equipe de colaboradores de João Emanuel Carneiro, na novela das 21h, A Regra do Jogo.

Em cinema, colaborou no roteiro do longa-metragem Sexo com Amor, dirigido por Wolf Maya (2008) e é autor do roteiro do longa-metragem Apaixonados, de Paulo Fontenelle. Em teatro atuou, escreveu e dirigiu uma série de espetáculos. É autor, juntamente com Mario Viana, de Carro de Paulista, que ficou em cartaz por mais de dez anos em São Paulo. Também é autor do texto Malvadas, tudo sobre Sharon, Sheila e Shirley, peça que já foi montada em diversas cidades do Brasil e também em Portugal.

Ao lado de Thereza Falcão, escreveu a novela Novo Mundo, grande sucesso da TV Globo recentemente no horário das 18h.

SOBRE A AUTORA THEREZA FALCÃO

É escritora, autora, diretora teatral e roteirista de tv. Iniciou sua formação na Faculdade de Teatro da UNIRIO e em cursos do Teatro Tablado. Foi diretora, por 5 anos, do espaço cultural Casa de Ensaio, no Rio de Janeiro, onde dirigiu seus primeiros espetáculos, com textos de August Strindberg (Simum) e Agatha Christie (O Caso dos Dez Negrinhos). Escreveu e dirigiu peças infantis como A Arca de Noé, Misssão Super Secreta e A História de Topetudo. Por este último, recebeu o Prêmio Coca-Cola de melhor texto e melhor espetáculo de 1997.

Desde 2001 é roteirista da Rede Globo, onde já escreveu para vários programas, como o humorístico TOMA LÁ DÁ CÁ, além de colaborar nas telenovelas O Profeta, Cama de Gato, Cordel Encantado, Avenida Brasil, Joia Rara e A Regra do Jogo.

Adaptou para o teatro o livro de Moacyr Scliar A mulher que escreveu a Bíblia e mais recentemente o livro de Marguerite Youcenar, Memórias de Adriano. E escreveu ao lado de Julio Fischer Emilinha e Marlene, as rainhas do rádio, musical que ganhou a cena em 2011, sob a direção de Antonio De Bonis.

Ao lado de Alessandro Marson, escreveu a novela Novo Mundo, grande sucesso da TV Globo recentemente no horário das 18h.

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